Trilhas Artísticas de Fernando Barata: Um Passeio pela sua Vida e Obra

Foto Gonçalo Ivo

1967 

1967/1970 – ALAP

Durante período de estudos no Atelier Livre de Artes Plásticas – ALAP, teve a oportunidade de praticar desenho e pintura sob orientação de Maria de Lourdes Mader e Victor Gerhard. Essa experiência foi fundamental para moldar sua visão artística e enriquecer seu conhecimento sobre a história e o desenvolvimento das artes plásticas no contexto moderno e contemporâneo.

1971/1976 – Escola Nacional de Belas Artes

1973 /1974

Viajou pelo litoral brasileiro do Rio de Janeiro a Belém (Pará). Atravessou os rios Amazonas, Negro, Branco, Tacutu e Maú, Rupununi e Essequibo, até chegar a Georgetown (Guiana), passando por Caiena (Guiana Francesa) e Paramaribo (Suriname). Entrou em contato com tribos autóctones e quilombos.

Essa viagem pela Amazônia e pelas regiões Norte e Nordeste do Brasil proporcionou-lhe uma visão global do país, com suas diferenças e contradições: diversidade cultural entre tribos autóctones e populações urbanas, desigualdades socioeconômicas, conflitos entre a preservação ambiental e exploração econômica. Realizou vários cadernos de desenhos durante a viagem.

1975 

Capa da primeira edição britânica de bolso, publicada pela Penguin Books (1967)

1976 /1977

1979 

1980 

Grupo Configuração, 1980

1981 

1982 

Viajou pela Europa, passando por Amsterdã, Londres, Florença, Roma e Veneza, antes de se estabelecer definitivamente em Paris.

Seu primeiro ateliê em Paris foi na rue Beaubourg, 3ème arrondissement, onde permaneceu até 1986. Ao longo de sua carreira, teve vários ateliês em Paris.

1983 

SATIRO, 162x130cm – acrílica sobre tela

1984 

1985 

1986 

1987 

1988 

Nascimento do seu filho Robin Barata

1989 

Sinfonia Metálica, 155cm x 97cm- acrílica s/tela

1990 

Foi citado no livro A pintura da América Latina no século XX, dos críticos Roberto Pontual e Damián Bayón, editado pela Mengés (Paris, 1990, pg.212 e 213)

1991 

1992 

Com o surgimento dos computadores pessoais e programas de edição de imagem – como o Photoshop -, passou a explorar essas novas ferramentas como complemento à sua pintura. Realizou uma série de experimentos, utilizando a tecnologia para aprimorar e expandir sua expressão artística.

1993 

1994 

1995 

Foi citado no livro Cronologia das Artes Plásticas no Rio de Janeiro do amigo e crítico Frederico de Moraes, editado pela Topbooks.

1996 

1997 

SANTERIA, acrílica e técnica mixta sobre tela – 206cm x 153cm

1998 

1999 /2000

A exposição itinerante estreou na Maison de L’ Amérique Latine (Paris) e percorreu diversos países do Caribe e da América Latina, com obras de artistas latino-americanos e caribenhos residentes na França, como Wilfredo Lam, Roberto Matta, Jésus Soto, Julio Le Parc, Pat Andrea, Arthur Piza e outros.

Realizou cenografia para o desfile do estilista escocês David Purves, que vive em Paris.

2001/2002 

Cabeça de Negro (206 cm. x 155 cm.,1985) pg.118, editora Cosac Naify (São Paulo 2001).

2003 

2004 

2005 

Participou de várias exposições individuais e coletivas no Ano do Brasil na França, com destaque para a exposição individual Visage Métis, na Galeria Quadra (Paris), exposição individual na Galeria Visage d’Autrefois (Paris) e mostra coletiva Brésil Foot-Art na Galeria 1900-2000 (Paris).

2006

2007

Babylone, acrylique sur toile, 130 cm x 195 cm, Paris 2007

Realizou o projeto gráfico do retrato de São Luiz Gonzaga para o Colégio Franklin, localizado no 16º arrondissement de Paris.

2008/2009

Capa do 100° exemplar do Guia Michelin
Paris by Bike, 195cm x 97 cm- acrílica sobre tela

2010/2011

Transferiu o seu atelier para o bairro de Meudon, onde permaneceu de 2011 a 2018.

Participou de exposição coletiva na Galeria Milenarts (Bruxelas).

2011

Biarritz, Plage des Basques, aquarelle 2010.

2012/2013

Para criar esses dois painéis, buscou inspiração em diversas fontes, desenvolvendo conceitos e representações visuais únicas para cada obra, com vários estudos preparatórios.

Para Joie de Vivre (Alegria de Viver) inspirou-se na vibrante cultura e atmosfera da Tunísia. A diversidade arquitetônica e os mercados animados forneceram ideias e elementos visuais que foram incorporados ao painel, criando uma composição que evocava sensação de felicidade e celebração no espectador.

O painel L’Équilibriste (O Equilibrista) alude ao delicado equilíbrio que se deve manter frente às complexidades da vida, utilizando formas e figuras abstratas inspiradas do universo do circo, como metáfora visual do equilíbrio a ser buscado.

2014/2016

Realizou viagem de pesquisa à Índia, visitando as cidades de New Delhi, Jaipur, Bangalore e Puttaparthi e realizando nova série de obras em sacos de juta, também conhecidos como burlap, material amplamente encontrado na Índia, em mercados de rua, templos e outros locais. Imerso nesse universo, decidiu incorporar a juta em suas pinturas.

Galeria Marie Laure de L’Ecoutais

2017/2018

Residiu durante três meses em Lisboa, onde produziu uma série de obras digitais e videoclipes inspirados pela atmosfera luminosa da cidade.

2019/2022

2023

Nascimento de sua neta Nico Lou em São Francisco, Califórnia.

Participou da exposição retrospectiva Leonilson e a Geração 80, na Galeria Multiarte (Fortaleza) e na Pinakotheke Cultural (Rio de Janeiro).