
Fernando Emmanuel Barata Filho nasceu no Rio de Janeiro em 29 de outubro de 1951, filho do engenheiro e professor de mecânica dos solos da Universidade Federal do Rio de Janeiro Fernando Barata e da fonoaudióloga Maria Célia Barata. É o primogênito de cinco irmãos: Álvaro, Mário Augusto, Carlos Eduardo e Luis Alberto. Desde a infância, frequentou o ateliê de sua tia e pintora italiana Tiziana Bonazzola, casada com seu tio paterno Mario Barata, crítico de arte, historiador e professor na Escola Nacional de Belas Artes. A convivência com seus tios, as conversas e discussões sobre arte que aconteciam no ateliê lhe despertaram um profundo interesse pelo mundo artístico e muito influenciaram sua formação cultural.
Durante uma viagem a São Paulo, com seu tio Mario Barata, teve a oportunidade de visitar a 9ª Bienal Internacional de São Paulo, focada na pop-art americana. O impacto do pavilhão americano Ambiente U.S.A.: 1957-1967, principalmente a obra de Philip Guston, com seu estilo figurativo, crítico e caricatural, foi decisivo na sua escolha pela futura vida artística.


Durante período de estudos no Atelier Livre de Artes Plásticas – ALAP, teve a oportunidade de praticar desenho e pintura sob orientação de Maria de Lourdes Mader e Victor Gerhard. Essa experiência foi fundamental para moldar sua visão artística e enriquecer seu conhecimento sobre a história e o desenvolvimento das artes plásticas no contexto moderno e contemporâneo.

1971/1976 – Escola Nacional de Belas Artes
Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EBA/UFRJ. Durante seu período de estudos, participou de aulas do cenógrafo Hélio Eichbauer, em que adquiriu consciência da importância dos símbolos no contexto das artes visuais e teatrais.
Essas lições envolviam exercícios práticos baseados nas teorias do psicanalista Carl Gustav Jung, que enfatizam a importância dos arquétipos e do inconsciente coletivo na interpretação dos símbolos e na compreensão das motivações humanas. Começou também a praticar regularmente o Yi Jing, ou livro chinês das mutações, cujo prefácio da tradução alemã foi escrito por Jung.


Viajou pelo litoral brasileiro do Rio de Janeiro a Belém (Pará). Atravessou os rios Amazonas, Negro, Branco, Tacutu e Maú, Rupununi e Essequibo, até chegar a Georgetown (Guiana), passando por Caiena (Guiana Francesa) e Paramaribo (Suriname). Entrou em contato com tribos autóctones e quilombos.
Essa viagem pela Amazônia e pelas regiões Norte e Nordeste do Brasil proporcionou-lhe uma visão global do país, com suas diferenças e contradições: diversidade cultural entre tribos autóctones e populações urbanas, desigualdades socioeconômicas, conflitos entre a preservação ambiental e exploração econômica. Realizou vários cadernos de desenhos durante a viagem.
Participou do 6° Salão de Verão no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio).
Realizou um estágio no escritório PVDI Design, trabalhando com o designer Aloysio Magalhães.
Conheceu o grafista americano Quentin Fiore, coautor do livro The Medium is the Massage, em parceria com o sociólogo Marshall McLuhan, cuja influência manifestou-se de diversas formas em seu trabalho, proporcionando uma maior consciência do papel dos meios de comunicação, uma abordagem crítica a esses meios e um aumento da experimentação e inovação em sua arte.

Saindo de São Paulo, atravessou o Pantanal de Mato Grosso, na região Centro-Oeste do Brasil, chegando até Puerto Suárez (Bolívia). Embarcou no chamado Trem da Morte, com destino a Santa Cruz de la Sierra. Seguiu de ônibus até La Paz, contornou o Lago Titicaca e chegou em Cusco e Machu Picchu (Peru).
A partir de desenhos, fotos e documentos coletados durante a viagem, criou o painel Trem da Morte , exposto na 4ªBienal Nacional em São Paulo (1976).
Participou do 25° Salão de Arte Moderna no Ministério de Educação e Cultura – MEC (Rio de Janeiro,1977) e realizou exposição individual na Galeria Aliança Francesa (Rio de Janeiro).

Realizou exposição individual na Galeria Macunaima do Museu Nacional de Belas Artes – MNBA (Rio de Janeiro), que então abrigava a Fundação Nacional de Arte – Funarte.


Participou do movimento artístico Configuração que reuniu sete artistas – Ana Linnemann, Carlos Clémen, Fernando Barata, Luís Trimano, Evandro Salles, Luiz Ferreira e Luiza Interlengui – com enfoque especial no desenho.
O grupo realizou exposições itinerantes no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC), o Palácio das Artes (Belo Horizonte, Minas Gerais), Fundação Cultural do Distrito Federal (Brasília) e Fundação Cultural de Curitiba (Paraná). As exposições serviram como plataforma para discussões e debates sobre a importância e a evolução do desenho na arte contemporânea.
Participou da exposição coletiva Desenhos na Galeria Candido Mendes (Rio de Janeiro), juntamente com Gianguido Bonfanti e Vera Roitman.

Participou na concepção do livro Abstracionismo Geométrico e Informal – A Vanguarda Brasileira dos Anos 50 editado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte, que apresenta uma série de entrevistas realizadas como parte de pesquisa coordenada pelo crítico Paulo Sérgio Duarte, com a colaboração da artista Anna Bella Geiger e do crítico de arte Fernando Cocchiarale. Apresentadas em ordem alfabética, as entrevistas incluem personalidades importantes no cenário artístico dos anos 1950, como Abraham Palatnik, Aluísio Carvão, Antônio Bento, Décio Pignatari, Édith Bering, Fayga Ostrower, Ferreira Gullar, Hermelindo Fiaminghi, Iberê Camargo, Lygia Clark, Lygia Pape, Mário Barata, Mário Pedrosa, Walter Zanini e Zélia Salgado.

Realizou exposição coletiva com Cristina Salgado na Galeria Andrea Sigaud (Rio de Janeiro), com texto de apresentação do poeta Flávio Nascimento.
Viajou pela Europa, passando por Amsterdã, Londres, Florença, Roma e Veneza, antes de se estabelecer definitivamente em Paris.
Seu primeiro ateliê em Paris foi na rue Beaubourg, 3ème arrondissement, onde permaneceu até 1986. Ao longo de sua carreira, teve vários ateliês em Paris.
Realizou uma série de pinturas acrílicas inspiradas em histórias em quadrinhos, que foram expostas na Galeria Candido Mendes (Rio de Janeiro). Uma delas foi premiada na 1ª Bienal de La Havana (Cuba, 1984) e ganhou destaque em publicações internacionais, na revista Art in America (edição de dezembro de 1984) e na Opus International (edição de verão de 1987).
Foi isenção de júri na 4ª Mostra do Desenho Brasileiro no Teatro Guará (Curitiba).
Realizou suas duas primeiras exposições coletivas em Paris, na Galeria Debret, com Júlio Villani e Ciro Cozzolino, e no Espaço Latino-Americano.




Casou-se com a socióloga francesa Chantal Jahier, com quem teve dois filhos, Emmanuelle e Robin.
Realizou uma viagem aos Estados Unidos, cruzando o país de leste a oeste, ida e volta de carro.
Teve uma série de obras adquiridas pelo colecionador e amigo Gilberto Chateaubriand.
Participou da exposição-manifesto Como vai você geração 80 na Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV (Rio de Janeiro), que contribuiu para o surgimento de uma nova linguagem artística, marcada pelo retorno à pintura como principal meio de expressão, após um período de forte predomínio da arte conceitual e minimalista nos anos 1970. Os artistas da geração 80 exploraram temas mais pessoais, emocionais e subjetivos, utilizando cores vibrantes, formas expressivas e técnicas diversas, em contraposição à racionalidade e à austeridade do período anterior.
Teve trabalho citado no livro Explode Geração do crítico Roberto Pontual, editado pela Avenir (pg.84)
Participou da exposição coletiva Geração 80: núcleo jovem na Galeria MP2 Arte (Rio de Janeiro), juntamente com Gonçalo Ivo, Van Scherpenberg, Eduardo Kac e outros, com curadoria do artista Jorge Guinle.




Participou da 18ª Bienal Internacional de São Paulo com curadoria da crítica de arte Sheila Leirner.
Participou da exposição coletiva Tendências do Livro de Artista no Brasil, no Centro Cultural São Paulo (CCSP).
Participou da coletiva 6 Jeunes Peintres, ao lado de Júlio Villani, Roberto Kabot, Fernando Canovas, Riveiro e Da Silva, na Galeria Debret (Paris).
Nascimento da sua filha Emmanuelle Barata. Em sua homenagem, realizou uma série de grandes pinturas inspiradas no tema do circo em papel “marouflé” aplicado em tela (150 cm x 230 cm), que foram expostas na Galeria Luisa Strina (São Paulo).
Realizou exposições individuais nas Galerias Luiza Strina e Mônica Filgueiras (São Paulo).
Participou da 1ª Bienal Latino – Americana de Arte sobre Papel no Museu de Arte Moderna de Buenos Aires (Argentina).
Expôs na mostra coletiva Rêves et Masques du Quotidien (Sonhos e Máscaras do Cotidiano), na Maison de L’ Amérique Latine de Mônaco.
Instalou seu atelier no bairro do Marais, rue du Temple, 3ème arrondissement, Paris, onde permaneceu até 1992.
Realizou uma mostra individual na Petite Galerie (Rio de Janeiro). Criada pelo marchand italiano Franco Terranova em 1952, foi uma das primeiras galerias de arte moderna no Brasil, com grande importância para o desenvolvimento da arte brasileira na época, inaugurando uma nova fase para as artes plásticas no Brasil e contribuindo para a inserção do país no circuito internacional de arte moderna.
Participou da mostra coletiva Arte de Hoje no Museu Nacional de Belas Artes – MNBA (Rio de Janeiro). Sua obra Ciclista, passa a integrar o acervo de pintura brasileira do museu.


Participou da exposição coletiva Ao Colecionador, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), ocasião em que foi lançado o livro Entre Dois Séculos, do crítico Roberto Pontual, que inclui suas obras Rollerball e L’Acrobate.
Nascimento do seu filho Robin Barata


Em Paris, fez amizade com o pintor Juarez Machado, com quem expôs em diversas ocasiões.
Realizou mostra individual, Symphonie Métallique, na Galeria Gaymu (Paris) com texto da crítica Sophie Mabillon.
Transferiu seu ateliê para a rue de l’Aude, 14ème arrondissement, Paris, e adquiriu a nacionalidade francesa.

Foi citado no livro A pintura da América Latina no século XX, dos críticos Roberto Pontual e Damián Bayón, editado pela Mengés (Paris, 1990, pg.212 e 213)
Realizou mostras individuais na Galeria Sidney Roots (Bruxelas) e na Galeria Le Cube (Paris).
Participou de exposições coletivas na Galeria Akié Aricchi (Paris) e Galeria Liehrmann (Liége, Bélgica).
Criou o painel Coquillage (200 cm x 400 cm) por encomenda da Agência das Águas Artois-Picardie (França) que está exposto em Douai (França).
Representado pela Galeria Gaymu, de Paris, participou de diversas feiras internacionais de arte, em Chicago, Miami, Tóquio e Londres.
Participou da exposição coletiva Diversité Latino – Américaine na Galeria 1900-2000 (Paris).
Após viagem à Anatólia (Turquia) e inspirado pelas paisagens naturais e formações geológicas peculiares da região da Capadócia, realizou nova série de pinturas.
Conheceu o sinólogo Cyrille Javary, responsável pelo Centre Djohi de estudos do Yi Jing (Paris), que o levou a retomar suas pesquisas sobre o livro.
Seu irmão mais novo, Luís Alberto, faleceu no Rio de Janeiro.
Fechou seu ateliê na Rue de l’Aude, organizando a exposição coletiva Territórios com mais de cem pinturas, esculturas e linstalações multimídia de quinze artistas, que contou com o apoio da UNESCO.
Instalou seu novo ateliê no estúdio do fotógrafo e amigo Pierre-Yves Butzbach, na rue Broca, 5ème arrondissement, Paris, onde permaneceu por um ano. Por meio dessa parceria, teve acesso à obra completa do fotógrafo surrealista americano Man Ray, representado internacionalmente por Pierre-Yves. Com sua ajuda, adquiriu conhecimentos em informática e arte digital, criando seu primeiro website.
Com o surgimento dos computadores pessoais e programas de edição de imagem – como o Photoshop -, passou a explorar essas novas ferramentas como complemento à sua pintura. Realizou uma série de experimentos, utilizando a tecnologia para aprimorar e expandir sua expressão artística.

Realizou exposição individual na Galeria Nara Roesler (São Paulo) com texto crítico do poeta e escritor colombiano Isaac Ortizar, Les Screens-Montages, publicado na revista Forum Artis.
Instalou seu ateliê no bairro de Montparnasse na rue du Départ (Paris) onde permaneceu até 2001.

Realizou exposição individual na Maison de l’Amérique Latine – MAL (Paris), com curadoria e texto Unité et Diversité de seu amigo e crítico Roberto Pontual.
Integrou o grupo de artistas selecionados para o Prêmio Cortázar, realizado na Maison de l’Amérique Latine – MAL (Paris) e concedido a artistas cujas obras inspiram-se ou fazem referência à literatura do escritor argentino Julio Cortázar.
A MAL encomendou o mural Symphonie Atlantique (720 cm x 250 cm) composto por seis painéis de 120 cm x 250 cm, um dos quais passou a fazer parte do acervo permanente da MAL.
Expôs ao lado do renomado artista surrealista cubano Wilfredo Lam e da artista Cristina Rubalcava na MAL.
Realizou exposição de 24 telas de grande formato na Galeria do Século XXI, no Museu Nacional de Belas Artes – MNBA (Rio de Janeiro). O catálogo incluiu o texto Vers l’autre rive, da amiga e crítica francesa Christine Frérot.
Foi citado no livro Cronologia das Artes Plásticas no Rio de Janeiro do amigo e crítico Frederico de Moraes, editado pela Topbooks.
Estabeleceu uma relação de trabalho e amizade com os galeristas Dominique e Ghislaine Langlet, proprietários da Galeria Langlet (Paris), onde realizou diversas exposições individuais (1996, 1997, 1998) e coletivas (1996).


Realizou a concepção e execução de pintura exclusiva aplicada diretamente na superfície da carroceria de um automóvel esportivo Porsche 911-S, projetado especialmente para competição. O projeto visava atrair atenção e interesse tanto do público entusiasta das corridas quanto dos apreciadores de arte contemporânea. A pintura foi realizada com materiais e técnicas apropriadas para garantir aderência, durabilidade e resistência às condições extremas enfrentadas por um veículo de corrida. O Porsche 911-S customizado foi exposto na Galeria Langlet (Paris).
Realizou exposição individual Traços na areia na Galeria Nara Roesler (São Paulo) com texto do poeta e escritor colombiano Isaac Ortizar.




Foi premiado no Grand Prix Michelin, concurso internacional que se propunha a atualizar a famosa figura do Bibendum, boneco pneumático, marca da empresa. A obra foi exposta na Cité des Sciences et de l’Industrie de la Villette (Paris) e na Bib Colecc, La Capella dels Àngels, (Barcelona) e passou a integrar a coleção da empresa Michelin.


Estabeleceu relação de trabalho e amizade com os galeristas Geo e Gérard Jacquet da galeria Quadra (Paris), onde realizou várias exposições individuais em 1998, 1999 (l’Âge du Jaguar), 2004 e 2005.
Realizou exposição individual na Galeria Mireille Batut d’Haussy (Paris).
Participou do grupo de artistas selecionados para o projeto utópico de museu itinerante denominado M2A2, idealizado pelo poeta martiniquense Edouard Glissant, para promover a arte e a cultura desses artistas e contribuir para o enriquecimento do diálogo artístico.


A exposição itinerante estreou na Maison de L’ Amérique Latine (Paris) e percorreu diversos países do Caribe e da América Latina, com obras de artistas latino-americanos e caribenhos residentes na França, como Wilfredo Lam, Roberto Matta, Jésus Soto, Julio Le Parc, Pat Andrea, Arthur Piza e outros.
Expôs ao lado de Sebastião Salgado, Jaildo Marinho e Janice Melhem no Le Fanal Scène Nationale (Saint Nazaire, Bretanha, França)
Participou da Foire Internationale d’Art Contemporain (FIAC) com as galerias 1900/2000 (Paris) e Galeria Nara Roesler (São Paulo).
Realizou cenografia para o desfile do estilista escocês David Purves, que vive em Paris.
Expôs obras na Coleção Michelin Bib Colecc, La Capella dels Àngels, (Barcelona).
Participou da exposição coletiva O Espírito de Nossa Época, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM, que reuniu mais de 100 artistas da coleção de Dulce e João Carlos Ferraz, considerada uma das mais importantes do Brasil.
Realizou exposição individual intitulada Giochi D’Immagini na Galeria Cândido Portinari, na Embaixada do Brasil em Roma.
Teve trabalho reproduzido no livro dedicado a coleção do marchand Marcantonio Vilaça, editado pela Cosac Naify (São Paulo 2001).

Instalou seu ateliê em Montreuil, onde permaneceu até 2010.
Participou da exposição coletiva 2080 no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM.
Criou painel de 910 cm x 116 cm para o Club Le Tryptique (Paris).
Abriu as portas de seu ateliê de Montreuil para o evento 48h d’Art, em que expôs ao lado de Javier Lazo, Esteban Royo, Serrano e Hannibal Srouji , com curadoria da galerista Ginette Turpeau.
Realizou exposição individual L’Exotisme a du Cachet no Musée de la Poste (Paris). A mostra foi objeto de dois artigos de críticos renomados – Christine Frérot, na revista ArtNexus e Pierre Souchaud, na revista Artension.
Começou a explorar o uso do computador como uma ferramenta para esboços, alternando-se entre a tela do computador e a tela de tecido.
Realizou primeira exposição composta inteiramente por obras digitais, Recto-Verso, na Galeria Quadra (Paris).
Participou do Salão de Outono de Paris, integrando a coleção do projeto utópico de museu itinerante M2A2 (mais detalhes em 1999).
Participou da exposição A Face Icônica da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio. O curador Fernando Cocchiarale descreve “três momentos bastante diversos da arte brasileira estão aqui justapostos: o modernismo das décadas de vinte e trinta; A Nova Figuração dos anos sessenta e, finalmente, a Geração 80. Seu denominador comum resume-se no interesse que manifestavam por repertórios icônicos, isto é, figurativos, e pela fatura artesanal.”
Participou de várias exposições individuais e coletivas no Ano do Brasil na França, com destaque para a exposição individual Visage Métis, na Galeria Quadra (Paris), exposição individual na Galeria Visage d’Autrefois (Paris) e mostra coletiva Brésil Foot-Art na Galeria 1900-2000 (Paris).
Participou da exposição coletiva 1000 et un Brésils, com Jaildo Marinho e Vincent Rosenblatt, no Espace Jean Legendre (Compiègne, França), sob curadoria da galerista Ginette Turpeau.
Realizou uma exposição individual na sede da L’Oréal (Paris).


Foi citado em dois artigos do livro Arte Contemporânea da América Latina: Crônicas Francesas 1990-2005 da escritora e crítica de arte Christine Frérot, pioneira no estudo da arte contemporânea latino-americana na França (L’Harmattan, 2005).
Realizou exposição individual e ministrou conferência na Université de Rouen (França), por ocasião de seu 40º aniversário.
Participou da Feira Internacional de Arte da Catalunha (Girona), representado pela Galeria Dialogue (Marselha), com gravuras digitais em tela, discustindo possibilidades e desafios da arte digital e seu papel na arte contemporânea.
A convite da Embaixadora Vera Pedrosa, participou da exposição individual Raízes Nômades no Espaço Krajcberg da Embaixada do Brasil em Paris, que integrou o projeto Entre Duas Luzes, ciclo de 11 exposições individuais de artistas brasileiros radicados na França – Arthur Piza, Flávio-Shiró, Janice Melhem Santos, Julio Villani, Diô Vianna, Heloisa Novaes, Frans Krajcberg, Sebastião Salgado, Carlos Freire, Fernando Barata e Gonçalo Ivo – com texto escrito pela crítica Christine Frérot no catálogo.


Participou da exposição coletiva Auto-retrato do Brasil – Coleção Márcio Rebello, no Paço Imperial (Rio de Janeiro), que reuniu uma centena de auto-retratos produzidos por artistas contemporâneos brasileiros.
Realizou o projeto gráfico do retrato de São Luiz Gonzaga para o Colégio Franklin, localizado no 16º arrondissement de Paris.


Foi premiado pelo projeto de capa da 100ª edição do Guia Michelin, com protótipo exibido em exposição coletiva no Musée d’Orsay (Paris).

Realizou exposições individuais na Galeria Jacqueline Amiel (Saint Quentin, França) e no Espaço Roland Berger (Paris), em que utilizou meios digitais para criar esboços e projetos preliminares, antes de passar para materiais tradicionais de pintura acrílica sobre tela.

Transferiu o seu atelier para o bairro de Meudon, onde permaneceu de 2011 a 2018.
Conheceu os marchands Philippe e Catherine Coupellier-Vatez, que o convidaram a inaugurar a Covart Galeria (Luxemburgo) com uma mini-retrospectiva de pinturas, aquarelas e impressões digitais sobre tela produzidas nos últimos 10 anos.
Participou de exposição coletiva na Galeria Milenarts (Bruxelas).
Realizou diversas viagens pela França, explorando locais e trajetórias de artistas modernos e impressionistas.
Visitou a Ilha da Reunião (França), no oceano Índico.

Realizou o painel Joie de Vivre (270 cm x 170 cm) para uma residência em Mahdia, cidade litorânea próxima a Túnis (Tunísia).
Criou o painel L’Équilibriste (270 cm x 170 cm) para uma residência em São Paulo.
Para criar esses dois painéis, buscou inspiração em diversas fontes, desenvolvendo conceitos e representações visuais únicas para cada obra, com vários estudos preparatórios.
Para Joie de Vivre (Alegria de Viver) inspirou-se na vibrante cultura e atmosfera da Tunísia. A diversidade arquitetônica e os mercados animados forneceram ideias e elementos visuais que foram incorporados ao painel, criando uma composição que evocava sensação de felicidade e celebração no espectador.


O painel L’Équilibriste (O Equilibrista) alude ao delicado equilíbrio que se deve manter frente às complexidades da vida, utilizando formas e figuras abstratas inspiradas do universo do circo, como metáfora visual do equilíbrio a ser buscado.


Participou da exposição coletiva Mágic Brésil, com curadoria de Artidot, no Hotel Lutetia (Paris).
Realizou viagem de pesquisa à Índia, visitando as cidades de New Delhi, Jaipur, Bangalore e Puttaparthi e realizando nova série de obras em sacos de juta, também conhecidos como burlap, material amplamente encontrado na Índia, em mercados de rua, templos e outros locais. Imerso nesse universo, decidiu incorporar a juta em suas pinturas.




Nova série de trabalhos em juta foi exibida na Galerie Marie Laure de l’ Ecotais (Paris). Foi entrevistado pela Rádio France Internacional – RFI sobre a exposição.

A convite do Embaixador Paulo de Oliveira Campos, doou três obras dessa série para a Embaixada do Brasil em Paris em cerimônia conjunta com o fotógrafo Sebastião Salgado, que também doou três painéis.
Realizou exposição de aquarelas e desenhos no Atelier 21 des Arts (Meudon, França), a partir das diversas viagens pela França, explorando locais e trajetórias de artistas modernos e impressionistas.
Com o lançamento do iPad e a introdução de novos aplicativos de desenho tátil, substituiu a pintura pelo tablet digital.
Realizou uma série de gravuras digitais e projeções de videoclipes no Espaço Abeline Morette (Meudon, França).
Fez exposição individual de pinturas e gravuras digitais na Universidade de Bordeaux, no Campus de Agen (França).
Participou de exposição coletiva na Galeria Dialogue (Marselha), exibindo suas gravuras digitais.
Residiu durante três meses em Lisboa, onde produziu uma série de obras digitais e videoclipes inspirados pela atmosfera luminosa da cidade.
Realizou exposição individual na Galeria São Paulo Flutuante, com foco na série Sinfonia Atlântica, produzida na região serrana do Rio de Janeiro e inspirada nas plantas da floresta local. Esta exposição reuniu a sua produção mais importante de gravuras digitais e videoclipes produzidos entre 2017 e 2019.
Realizou conferência sobre Arte e Informática na Livraria Zaccara (São Paulo) abordando temas como Arte e Religião, Inteligência Artificial, Arte e Imagem, Conceitualismo, entre outros.
Participou da exposição Abertura 80 com a curadoria do crítico Rafael Vogt Maia Rosa no Instituto Figueiredo Ferraz (Ribeirão Preto).
Nascimento de sua neta Nico Lou em São Francisco, Califórnia.
Participou da exposição retrospectiva Leonilson e a Geração 80, na Galeria Multiarte (Fortaleza) e na Pinakotheke Cultural (Rio de Janeiro).


































































































